sábado, 18 de abril de 2015
300: A ascensão do Império (Título original: 300: Rise of an Empire) retrata a história não contada do Déspota Xerxes, interpretado pelo ator brasileiro Rodrigo Santoro, que se apresenta como um deus na produção anterior. Após a Pérsia declarar guerra à Grécia e levarem a uma multidão de mortos, seus solos, o Rei Persa é mortalmente ferido cessando os combates e assim as perdas. Porém envolto em ódio e sede de vingança alimentados pela irmã de criação Artemísia (Eva Green), Xerxes, filho do Rei morto, decide se vingar de toda Grécia mudando radicalmente sua aparência tão bem como a sua personalidade, entregando-se à forças ocultas e sombrias. Após a queda dos 300 Espartanos, poderá a Grécia se manter diante de Xerxes e seu formidável exército? Nasce um força jamais vista.
Um festival de sangue, um oceano de sangue! Não muito diferente de seu antecessor. "300: Ascensão do Império" traz violentas batalhas, com um show de crueldade e cenas perturbadoras onde a qualquer momento se pode ver um braço, uma cabeça ou qualquer outro membro humano indo pelos ares. A brutalidade é algo que se exibe em slow motion, num misto de raiva e dor. Aplausos, no entanto, para a dança das lutas e efeitos visuais que te roubam a atenção por completo.
Mas não é somente sangue e luta. A cena de apenas um ato sexual durante todo filme, causa reboliço em todos os poros rs. Parecendo mais uma batalha sem armas, Artemísia e Themístocles (Sullivan Stapleton) protagonizam uma das cenas mais sensuais, em minha opinião, das produções Hollywoodianas. Souberam expressar com os olhos o ódio e o desejo que sentiam um pelo outro e que comandavam seus corpos, marionetes de suas emoções.
Apesar de possuir papel preponderante como o Terrível Xerxes, Rodrigo Santoro ainda que em belíssima atuação, não foi responsável pela minha rendição ao filme. Ela roubou minha reverência:
Artemísia (Eva Green), irmã de criação de Xerxes, a predileta do Rei Persa, implacável, cruel, impiedosa e nenhum tipo de escrúpulo. O filme foi dela, podia levar seu nome, pouco importou o resto do elenco, que pequenos, coadjuvaram.
Artemísia, de origem grega, viu sua família ser morta ainda menina. Levada em um navio grego, foi abusada por vários homens. Quase sem vida, foi socorrida por um emissário Persa que a levou ao Rei que com o passar dos anos, se encantou com sua beleza, seus talentos e sua sede de vingança pelo povo Grego. Conquistou grande lugar no coração do Rei, que a preferia no trono a seu filho de sangue Xerxes. No entando, isso não lhe era possível e Artemísia então foi agraciada de grande poder e influência apenas, sendo respeitada e muito mais temida. Nunca houve misericórdia em seus atos.
Após a morte do homem que lhe era como um pai, bêbada de ódio incitou Xerxes à ruína grega, podendo assim se banhar do sangue que sempre sonhou.
Diante das grandes ameças, alianças improváveis nascem... afinal é de Ascensão que se fala o filme.
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