sábado, 18 de abril de 2015
Pompeia, joia rara do Império Romano do primeiro século D. C. Cidade de grande riqueza material e prazeres sem fim, é o cenário da história de amor proibido entre a Aristocrata Cassia (Emily Browning) e o Gladiador Celta Milo (Kit Harington). Após ver sua família ser assassinada pelos soldados Romanos e ser o único sobrevivente de seu povo, Milo cresce se tornando um escravo, obrigado a lutar em arenas para o agrado dos nobres, esporte de grande estima na época. Levado sob correntes à Pompeia Milo vê seu destino se cruzar com Cássia, uma nobre que retorna a cidade pela mesma estrada, com quem viverá uma tórrida paixão. Mas nem as lutas, vida e morte na arena e um amor impossível podia os preparar para a fúria desconhecida da chamada "Grande Montanha". O grande Vulcão Vesúvio entra em erupção, escondendo a formosa cidade de Pompeia nas cinzas enquanto varre do mapa impiedosamente sua grandeza com gigantes ondas e uma das mais poderosas fumaças piroclásticas já registradas. Em meio às chamas, à morte e à escuridão, Milo e Cássia tentam escapar da tragédia que riscou de vez do mapa a épica cidade de Pompeia.
Sempre fui apaixonado pelos mistérios de Pompeia, muito antes da produção do filme. Já havia lido, visto documentários, reportagens especiais à respeito e etc. Aqueles corpos petrificados como uma eloquente fotografia do que passara o povo antes de sucumbir ao Vesúvio, me trouxe espanto. Lá no fundo sempre quis ver na telona aquilo que só minha mente podia retratar, e quando soube da produção me enchi de expectativas que aumentaram em grande escala quando vi o Teaser do filme.
O romance proposto para dar vida aos trágicos acontecimentos, me lembrou de imediato do famoso casal de uma também antiga tragédia; Titanic. Cássia, uma cidadã nobre de Pompeia acaba por se apaixonar por Milo, escravo gladiador. Mas vem a se tornar de forma desastrosa, noiva de um Senador Romano que carregava a influência que seu título trazia. Encantada pela liberdade que Milo lhe proporcionava e ao mesmo tempo se vendo presa ao compromisso com o Senador,Cássia acaba tendo papel fundamental na salvação de sua família e de seu amado.
Cansado da tirania Romana que lhe roubara os pais, Milo desafia Roma em arena, e provoca a ira de seus patriotas. E é em meio a um massacre de espadas que o Vesúvio explode majestosamente, como que pra silenciar a agitação aos seus pés. Roubando a atenção toda para si, ele sacode a cidade que vê seu chão abrir-se em crateras, engolindo suas orgulhosas construções, levando consigo seus arquitetos. O dia virou noite, trazendo chuva de cinza e fogo... Pompeia sucumbiria.
Apesar de ter sido um filme com grandes efeitos, pois em certos momentos eu quase sentia o calor de sua lava (Hipérbole), eu esperei mais. Achei que poderiam ter explorado mais sobre a cidade, suas riquezas, sua cultura, seu comportamento, seu credo, seu povo... Afinal o filme carrega no título seu nome.
Entendo a importância do romance que vende nas salas cinematográficas, no entanto, o porte da história se perdeu num amor que se vê em todo filme.
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